XV Jornada de Estudos da Antiguidade

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Programação:

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Local do Evento

Universidade Federal Fluminense, campus Gragoatá, São Domingos, Niterói, RJ

Todas as atividades ocorrerão no Instituto de Letras: blocos B (abertura) e C (nos demais dias).

Atividades da XV Jornada 

  • Minicursos

Minicursos da Manhã: 8 às 10h, 3ª à 5ª feira (26 a 28/11)

1. A Representação do homoerotismo na literatura latina
Profª Me. Thaíse Bastos Pio (CEIA-UFF)
Prof. Douglas Gonçalves (CEIA-UFF, mestrando na UFRJ e UFF)

Resumo: Apresentar de que maneira os autores latinos (re)trataram a temática do homoerotismo em diversos gêneros da literatura, a partir de seus estilos e tons particulares. Tibulo e o gênero elegíaco. Virgílio bucólico e épico. A comicidade de Plauto. O epigrama satírico de Catulo.

2. Mito, amor e poder na Roma Antiga: A censusa às Metamorphoses de Ovídio
Prof. Dr. Manuel Rolph Cabeceiras (CEIA-UFF / PLURALITAS-UFRRJ / IGHMB)

Resumo: Em toda a história da Roma Antiga, aquele que à época da condenação imperial era o poeta da moda, gozando de incomparável prestígio e fama, Públio Ovídio Naso tornouse o único caso de desterro cultural de um cidadão romano, vindo a amargar os últimos anos de sua vida à margem do Mar Negro, no litoral da atual Romênia. Uma região inóspita e bárbara, distante dos refinamentos culturais helenístico-romanos, onde o pouco da língua grega que lá existia cedera à “corrupção” do falar dos getas, povo que por lá habitava. Um erro e um poema, segundo os próprios versos do banido, seriam os motivos de sua desgraça exibindo na nascente Pax Romana a nova guerra civil agora sem armas que se travava em torno de valores, práticas sociais e representações. No cruzamento dos estudos literários e da história cultural, o minicurso propõe uma revisão do lugar da poesia no Século de Augusto ao descortinar as relações entre o episódio desse desterro e a política imperial que também de forma inédita passou a se imiscuir nos comportamentos matrimoniais das grandes famílias romanas, trazendo o privado para o centro das disputas públicas.

Minicursos da Noite: 18/19:30h, 2ª à 5ª feira (25 a 28/11)

3. Cultura e Poder na Guerra Antiga
Grupo de Estudos de História Militar (GEHM-CEIA-UFF: www.gehmceiauff.org)
Coordenação: Prof. Dr. Manuel Rolph Cabeceiras (GEHM-CEIA-UFF / PLURALITAS-UFRRJ / IGHMB)

Resumo: No que diz respeito ao armamento o modo de fazer guerra na Antiguidade, caracterizado pela ausência do uso sistemático da pólvora ou de armas de fogo tem as suas raízes nos caçadores do Paleolítico e se estende pelos tempos medievais e, mesmo depois, formando o que é designado como guerra antiga em contraposição à guerra moderna que lhe sucede. A proposta do minicurso é demonstrar como, a partir de determinados estudos de caso, as questões culturais e políticas se manifestam na arte da guerra.

1ª aula: “Introdução” e “As Guerras Greco-Pérsicas no Mar: ambiente, meios e manipulação (séc. V a.C.)”
Manuel Rolph Cabeceiras e Prof. Esp. José Luiz Rebelo (GEHM-CEIA-UFF / SME-RJ / SEE-RJ)

2ª aula: “A Invasão da Sicília, o império ateniense em xeque (415 a.C.)”
Lucas Carvalhal Sirieiro (GEHM-CEIA-UFF)

3ª aula: “O Arco Longbow na Inglaterra: da batalha de Hastings (1066) à apologia da arquearia no Toxophilus (1545)”
Hiram Alem (NIELIM-UFRJ / GEHM-CEIA-UFF)

4ª aula: “O estilo de combate das estepes e o império mongol (sécs. XII-XIII)”
Prof. Douglas Magalhães (GEHM-CEIA-UFF)

4. O poder no aquém e no além-túmulo do Egito Faraônico ao Romano
Coordenação: Prof. Dr. Luis Eduardo Lobianco (PLURALITAS-UFRRJ / CEIA-UFF)

Resumo: Apresentar o entendimento dos antigos egípcios acerca da vida e especialmente da morte apoiados na religião e na mitologia faraônicas e as manifestações no eixo poder-cultura do Reino Novo até o Egito Romano, passando pela época Lágida (ou helenística). A cultura e a mentalidade faraônicas não desapareceram, ainda que modificadas, durante os períodos ptolomaico e romano, neste último identificando-se três processos sobrepostos, porém antagônicos: romanização, helenização e “egipcianização / faraonização”. Serão analisados dois corpora iconográficos: numismático e sobretudo funerário.

1ª aula: “Poder, Religião e Morte no Egito Faraônico”
Luis Eduardo Lobianco

2ª aula: “Poder, Religião e Morte no Egito Helenístico e Romano”
Luis Eduardo Lobianco

3ª aula: “Poder, Religião e Morte no Aquém e Além-Egito: o caso da Ísis Helenístico-Romana”
Prof. Manuel Rolph Cabeceiras (CEIA-UFF / PLURALITAS-UFRRJ / IGHMB)

4ª aula: “Poder, Religião e Morte no Egito: Análise de Iconografias Numismáticas e Funerárias”
Luis Eduardo Lobianco

5. Roma e o fascínio pelo Egito: Arte e Imaginário
Profª. Me. Evelyne Azevedo (CEIA-UFF, doutoranda no Museu Nacional da UFRJ)

Resumo: A relação entre Roma e o Egito foi tema de inúmeras exposições recentes, mas o interesse da “cidade eterna” pelo país nilótico remonta à Antiguidade. Misto de dominação e fascínio, a capital do Império Romano se encheu de obras egípcias e egipcianizantes que marcam a cidade e seus arredores até hoje. O objetivo deste minicurso é mostrar a relação de Roma com o Egito através das obras de arte que fazem parte dos museus romanos e que um dia adornaram os templos e vilas da cidade.

  • Sessões de Comunicação: Terça-feira, 26 de novembro, das 10 às 12h

Sessão de comunicação 1: – sala 218

1. Educação Patrimonial em foco: a oficina pedagógica “Cozinhando para o deus Osíris”
Beatriz Moreira da Costa

2. Egito Antigo e Alimentação: Oficina Pedagógica
Valéria Marques dos Santos

3. Apropriações contemporâneas do período de Amarna
Liliane Cristina Coelho

4. Apropriações e ressignificações da arquitetura e da arte do Antigo Egito em cemitérios
Moacir Elias Santos

Sessão de comunicação 2 –  sala 207

5. A Forja dos Fantasmas: Lutando na Ilíada
Lucas Carvalhal Sirieiro

6. Odisseu e Circe: um mito representado
Yasmin da Silva Pacheco

7. Dois polímetis: Odisseus e Temístocles
Camila Alves Jourdan

Sessão de comunicação 3 – sala 213

8. Geografia, Memória e Identidade Social dos Thetai na Atenas Clássica
Alair Figueiredo Duarte

9. Oikonomia e crematística: um análise da perspectiva econômica na sociedade ateniense do VI século a.C.
Carolyn Souza Fonseca da Silva

10. O “Comentário ao Apocalipse” e a resistência asturiana frente à presença islâmica na Hispânia do século VIII
Claudio Luiz da Silva

Sessão de comunicação 4 – sala 210

11. Percurso figurativo e temático do “Carme II, Livro um” de Horácio: A estratégia na construção do discurso do carpe diem
Marco Antonio Abrantes de Barros Godoi

12. Oikonomia e crematística: um análise da perspectiva econômica na sociedade ateniense do VI século a.C.
Guilherme Horst Duque

13. O poema 1.10 de Horácio e o fragmento 308 V de Alceu
Bruno Gripp

Sessão de comunicação 5 – sala 505

14 O uso do Ablativo e seus significados na narrativa de César
Mariana Tavares Spezani

15. O uso do Dativo e as relações morfossintáticas na narrativa de César
Giselle Alves

16. O modelo de orador ideal segundo Marcus Tullius Cicero
Luciana Mourão Maio

Sessão de comunicação 6 – sala 505

17.  Ver nouum uer iam canorum: a construção do cenário primaveril no “Peruigilium Veneris”
Luiz Pedro da Silva Barbosa

18. Vênus e Afrodite: relações de intertextualidade entre “Pervigilium Veneris” e o “Hino Homérico V”
Vanessa Lanes Meirelles

19. Imagines Cvpidinis: diálogos entre o “Pervigilivm Veneris” e “Os Amores” de Ovídio
Douglas Gonçalves de Souza

  • Sessões de Comunicação: Quarta-feira, 27 de novembro, das 10 às 12h

Sessão de Comunicação 7 – sala 212

20. Questões historiográficas acerca das práticas securitárias nas Antiguidades Oriental e Clássica
Fábio Ferreira

21. Entre o Clássico e o Moderno – uma defesa humanista da arquearia
Hiram Alem

22. Um Semideus Em Nova York – Percy Jackson e a obra de Rick Riordan
Shaenny Damiana Barbosa de Souza

23. Sobre Deuses e Heróis – o caminho do masculino nos contos de Fada
Sonia Maria Branco de Freitas Maia

Sessão de Comunicação 8 – sala 207

24. Lógos e ópsis na comédia “Assembleia de Mulheres”
Greice Drumond

25. Os Cultos dionisíacos e os rituais sangrentos na Atenas Clássica
Thassia Izabel Ferreira Magalhães

26. A formação do homem nobre segundo Xenofonte em Econômico
Emerson Rocha de Almeida

Sessão de Comunicação 9 – sala 501

27. A magia erótica no período helenístico: uma proposta de análise do “Idílio II” de Teócrito
Vinícius Moretti Zavalis

28. Lima Flávio Josefo: um sacerdote judeu, liberto da Casa dos Flávios e o modelo de abordagem conceitual de Carlo Ginzburg
Junio Cesar Rodrigues

29. A construção negativa do homoerotismo em Aristófanes
Luiz Henrique Bonifacio Cordeiro

Sessão de Comunicação 10 – sala 218

30. Os celtas e o vinho romano no final da Idade do Ferro na Gália: as práticas religiosas
Filippo Lourenço Olivieri

31. A Interpretatio Romana no Templo de Ísis em Pompeia: uma análise da ressignificação de tradições artístico-religiosas orientais no Ocidente Latino
Jaqueline Souza Veloso

32. A base filosófica da “Astronomica” de Manílio Roberto da França Neves As identidades grega e romana em Plutarco através da Paidéia
Eduardo Murtinho Braga Boechat

Sessão de Comunicação 11 – sala 505

33. Fedro e as suas Conversas Francisco de Assis Florencio A sátira de Pérsio
Luciana Antonia Ferreira Marinho

34. Considerações sobre a fábula em Quintiliano
Fábio Frohwein

35. O embate discursivo entre os mundos pagão e cristão em “Octauius”, de Marco Minúcio Félix
Luiz Fernando Dias Pita

Sessão de Comunicação 11A – sala 214

36. O estudo de línguas antigas como parte da formação do pesquisador em História Antiga: a Gramática de Língua Egípcia
Marcos José de Araújo Caldas & Nely Feitoza Arrais

Sessão de Comunicação 12 – sala 210

37. O Livro de Rute e a História Deuteronomística: temas em comum?
Cláudia Andréa Prata Ferreira

38. “Quem são os samaritanos?”: A Questão Samaritana e os Judaísmos pró-Gerizim e pró- Jerusalém (II AEC – I EC)
Vítor Luiz Silva de Almeida

39. Notas sobre o ritual batismal nas comunidades paulinas de Corinto e Éfeso
Juliana Cavalcanti

40. A parábola dos convidados que recusam o banquete: apropriações da memória cultural judaica nas narrativas lucana e tomesina
Lair Amaro dos Santos Faria

Sessão de Comunicação 13 – sala 207

41. Política e visibilidade: o elogio das mulheres em contextos funerários
Marta Mega de Andrade

42. Sobre um evento arqueológico: Muro de Temístocles e os vestígios de uma heterotopia
Rui da Cruz Silva Junior

43. Mito, Espaço e Visualidade na Atenas Clássica
Bruno Rodrigo Couto Lemos

44. Xenofonte e o recurso à visibilidade na administração do oîkos
Daniel Teixeira Taveira

Sessão de Comunicação 14 – sala 212

45. Comparando as imagens figuradas dos modelos de citaristas nos vasos áticos na tirania dos Pisistrátidas
José Roberto de Paiva Gomes

46. Construção da narrativa presente no culto de Ísis: identidade, memória e propagação
Marina Rockenback

47. A emergência da Polis: uma análise historiográfica
Rafael Silva dos Santos

Sessão de Comunicação 15 – sala 505

48. Despotismo e violência no principado de Calígula
Hugo de Araujo Gonçalves da Cunha

49. Imagem, Poder e Status de Princeps do Imperador Trajano segundo o Epistolário Pliniano
Américo Henrique Marquez do Couto

50. Difusão e recepção do escrito cristão na antiguidade tardia: o caso do gênero epistolar, um diálogo entre os pesquisadores Guglielmo Cavallo e Giulia Piccaluga
Pedro Paulo Alves dos Santos

Sessão de Comunicação 16 – sala 501

51. O Coração e suas simbolizações ao longo da História
Adilson Dias Salles et alii

52. A Adolescência na Antiguidade
Luciano de Carvalho Lirio

53. Festim Funerário: o Alimento Da Alma
Sandra Ferreira dos Santos et alii 

54. Uso das Imagens: legitimidade e afirmação nos caminhos da arte
Daniele Liberato

Sessão de Comunicação 17 – sala 218

55. A relação do homem com a natureza na “História natural”
Ana Thereza Basilio Vieira

56. Em busca de um sentido para a indignatio de Juvenal: considerações sobre a sátira III e a vida na Cidade
Arlete José Mota

57. Um outro sentido do amor na poesia catuliana: carmen XCIX
Zildene de Souza

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